quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Morre Lentamente...

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Semana dos Seminários - "Pescadores de Homens"


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“Vinde, segui-me e farei de vós pescadores de homens.” (Mc 1,17)

Durante esta semana estamos a celebrar a Semana dos Seminários. Por isso, com base no filme “Pescadores de Homens”, produzido pela Conferência Episcopal Católica Americana, os alunos do ensino secundário têm reflectido sobre a vocação sacerdotal nas aulas de EMRC.
Colocamos a versão original em inglês, pela inexistência da versão legendada em português no YouTube.

Reflecte a partir das seguintes questões:
- Que te marcou neste filme?
- Qual o dom que podes oferecer à Igreja?
- Todo o cristão tem uma vocação. Qual é a tua?
- Porque é tão importante o silêncio? Tudo cresce no silêncio!
- E se tu fosses chamado?
- E se o teu colega for chamado?

Clique para o download completo deste vídeo (versão original).

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Exposição de Fotografia "Olháki" e o Testemunho dos Leigos Boa Nova na Semana das Missões

Promovida pelo Grupo de EMRC, a Semana das Missões foi assinalada no Colégio de São Gonçalo, pela visita guiada à Exposição Fotográfica "Olháki" e pelo testemunho dos «Leigos Boa Nova», um grupo de voluntários cristãos, membros da Obra Missionária de Acção Social, organização não governamental de desenvolvimento criada em 1992. A iniciativa enquadrou-se no espírito da mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões: «Todas as Igrejas, para o mundo inteiro» e tende a sensibilizar os alunos para a actividade missionária da Igreja.

A Importância da Religião na Educação

“Independentemente das convicções,
porque na igreja há muitas instituições,
muitas correntes, movimentos, ordens religiosas,
há valores evangélicos que são básicos e comuns.
Por isso penso que a linha de orientação da educação que promovemos
deve passar, e passa efectivamente, muito mais por estas perspectivas evangélicas.

Para mim é impensável que qualquer professor,
seja numa temática de ciências, português ou matemática
não transmita, também aos seus alunos, uma visão do mundo e da vida
que tenha a ver com os critérios evangélicos.

E é precisamente neste campo que temos que investir,
porque só nesse sentido
é que se percebe que uma instituição se consiga afirmar cristã e católica.
É, portanto, este desafio que lanço, continuamente, para os protagonistas desta área.

Porque o que deve passar para os alunos que frequentam estas instituições
é a fé e a vida de entrega aos outros como uma solução de vida,
uma forma de encarar a vida e o mundo.
Esta é a vantagem e especificidade de uma instituição católica.

Por isso é que acredito e digo que a religião
tem que ser conjugada com a educação e vice-versa,
porque tem a ver com a pessoa em si, quer do educando,
quer da forma como esse educando
vai relacionar-se com as outras pessoas no futuro”

D. Manuel Clemente, Bispo do PORTO